*Por Osmar Gomes dos Santos
Pegando carona no dito popular “vou puxar brasa para minha sardinha”, não quero com isto ter a pretensão de enaltecer o Judiciário, pois entendo que não há necessidade, diante dos avanços comprovados nas últimas duas décadas, em razão das melhorias na qualidade dos serviços prestados aos destinatários das nossas ações – o jurisdicionado -, diga-se em todos os setores.
Melhorias essas que indiscutivelmente perpassam pela educação, por meio de um processo de formação contínua. Sem falsa modéstia, quesito no qual o Judiciário maranhense está muito bem avaliado nacionalmente.
À frente da instituição, ciclos iniciam e encerram e a Escola da Magistratura, nossa querida ESMAM, segue altiva, aprimorando suas metodologias pedagógicas e oferecendo formações em multiplataformas, alcançando todo o Estado.
Se hoje temos um Judiciário produtivo e qualificado, palmas para a ESMAM, com sua enorme contribuição. Se hoje temos juízes e servidores muito mais preparados para entregar melhores serviços à população nos balcões da Justiça, continências a uma equipe de alto nível que compõe o quadro da Escola.
Trabalho que conta com mãos de mulheres e homens que, ao longo dos anos, também vêm dando efetiva colaboração para edificar e fortalecer a Escola, tornando-a uma instituição de excelência no ensino continuado para aprimorar as práticas jurídicas.
Equipe essa que, agora, está sob nova direção, com a chegada da desembargadora Sônia Amaral como diretora e o desembargador José Nilo Ribeiro Filho como vice-diretor. Dois magistrados que passaram pela Associação dos Magistrados do Maranhao, presidente e vice-presidente respectivamente e que chegam merecidamente à direção da ESMAM para dar prosseguimento ao bom trabalho feito até aqui por tantos outros que, magistralmente, deram suas valiosas contribuições.
Com trajetórias similares, ambos, tanto a desembargadora Sônia quanto o desembargador Nilo, reúnem todos os requisitos para a nobre missão que lhes espera. Já ocuparam, com eficiência, unidades judiciárias e realizaram grandes feitos em posições estratégicas pelas quais passaram como auxiliares da Mesa Diretora do Judiciário.
Por fim, são profissionais que conhecem a realidade da Justiça estadual, que dialogam com a magistratura e com servidores, compreendendo todas as nuances, aflições, necessidades e anseios pela aquisição de conhecimento para melhor servir.
Não restam dúvidas de que a educação profissional do Judiciário maranhense está em boas mãos. Ouso dizer que avanços virão, posto que é natural o aprimoramento constante das instituições .
Sob nova direção, ganha a educação profissional, que segue de portas abertas para o futuro; ganha o quadro de profissionais que faz parte da família judiciária; ganha sobretudo a sociedade, com um serviço da Justiça cada vez melhor.
Juiz de Direito da Comarca da Ilha de São Luís. Membro das Academias Ludovicense de Letras; Maranhense de Letras Jurídicas e Matinhense de Ciências, Artes e Letras.