*Por Osmar Gomes dos Santos
O Tribunal de Justiça do Maranhão elegeu sua nova Mesa Diretora para o biênio 2024-2026. Uma eleição em que predominou o bom senso e o consenso. No último dia 1º de fevereiro o Judiciário deu uma lição republicana, com convergência de uma proposta em torno do interesse maior do cidadão e do compromisso em aprimorar os serviços da Justiça de forma eficiente e com foco na sociedade.
Essa máxima foi preconizada logo na abertura da sessão, com a desembargadora Nelma Sarney abdicando da disputa em favor da união de todos e em apoio ao nome do desembargador Froz Sobrinho, eleito novo presidente da Corte.
Faz tempo que o Judiciário vem se voltando para o enfrentamento de questões super relevantes trazidas pela complexa dinâmica social, que impõe desafios à administração pública pela melhoria dos seus serviços.
Desafios que vem sendo vencidos a cada nova gestão, seja pelo empenho da magistratura ou a destacada atuação de servidoras e servidores da Justiça. A cada ano melhoramos os processos de trabalho, inovamos, julgamos e construímos novas formas de garantir os direitos de nossos cidadãos.
Um Judiciário moderno, voltado para a promoção de políticas públicas, para novas demandas sociais, sem olvidar da sua função principal. Missão essa que encontra consonância na fala do corregedor-geral eleito, desembargador José Luiz Almeida, que estabeleceu a produtividade como foco de sua gestão à frente do 1º grau.
Assim é a nova Justiça, para a qual a nova Mesa foi eleita. Feita de visões que se completam e que, ao cabo, entregam melhores serviços ao cidadão. Inovação, tecnologia, serviços, políticas que atendem aos anseios e o aumento gradual da produtividade.
Dessa confluência de concepções, estão postos os desafios: assegurar melhores serviços, ampliar o acesso a Justiça, debater pautas que afetam toda sociedade e elevar o índice de resolutividade das questões que o cidadão leva ao Judiciário.
Ficam os votos para uma gestão profícua dos eleitos, na certeza de que o Judiciário, outrora tão questionado por ser fechado na aplicação da lei, prossiga atuando na vanguarda e dando efetiva contribuição para efetivação da cidadania e do Estado Democrático de Direito.
Antes de finalizar, um elogio à gestão da atual Mesa, cujo mandato se encerra em breve. Fica o reconhecimento pelos bons trabalhos, referência nacional com a conquista do Selo Ouro do Conselho Nacional de Justiça, prova inconteste dos avanços verificados nos últimos anos.
Juiz de Direito da Comarca da Ilha de São Luís. Membro das Academias Ludovicense de Letras; Maranhense de Letras Jurídicas e Matinhense de Ciências, Artes e Letras.