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Osmar Gomes
Home IV - Poesia 3- Crônica

Viaje mais, viva mais!

Osmar Gomes Por Osmar Gomes
27/06/2025
À  BEIRA DO COLAPSO

Por Osmar Gomes dos Santos

Costumamos dizer que a vida tem passado rápido. As horas, os dias, as semanas e os meses seguem numa sucessão frenética que altera os anos de forma quase automática.

Quem nunca parou para verificar algum documento, uma fotografia ou relembrar um acontecimento e, de repente, lá se foram três, quatro, cinco anos? E então vem a expressão automática, quase natural: “Nossa, parece que foi ontem!” Pois é. Dedicamo-nos a trabalhar, trabalhar e trabalhar. Levanta, sai, resolve isso ou aquilo; chega, come, dorme. Ponto. Um novo dia começa: o mesmo ciclo de ontem e de anteontem, que nos envolve numa rotina, ainda que não monótona, bastante repetitiva e voltada para tudo, menos para nós.

Trabalhamos para o chefe, temos metas a cumprir, uma trajetória a ser honrada, compromissos a atender, contas e boletos a pagar. Assumimos responsabilidades que, muitas vezes, nem são diretamente nossas. Comprometemo-nos a servir ao próximo e a fazer sempre o possível pelo outro. Nada mal. Mas… o que estamos fazendo por nós mesmos?

Que tal uma pausa em toda essa velocidade no modo “2x”? Voltemos ao movimento natural, ou quem sabe ao ritmo de câmera lenta, para sentirmos novamente o sabor da vida, ainda que apenas em breves momentos, nos quais não sejamos tomados pela rotina.

Que tal viajar? Não importa se é para logo ali ou para bem longe. Tirar férias, desocupar a mente, pegar a estrada, com rumo certo ou desconhecido, tanto faz. O importante é desligar-se dessa rotina que nos consome diariamente, roubando as horas de atenção ao que realmente importa: nosso eu interior e nossa família.

Como eu disse, não importa o destino: um passeio rápido a um balneário para passar o dia, uma visita à terra natal para rever amigos e familiares, ou aquela viagem dos sonhos planejada há tanto tempo. Uma coisa é certa: qualquer um desses destinos vai te levar a quilômetros de distância de tudo que te conecta à realidade estafante do agora.

Somos feitos de carne, osso e emoções. Nossos sentimentos precisam de tempo. Nosso psicológico, de pausas. Precisamos recarregar as baterias para suportar tanta pressão cotidiana: planos, objetivos, metas, produtividade. Somos atropelados pela rotina, que todos os dias nos torna reféns, da entrega, da cobrança, da pressa.

Quando foi a última vez que alguém, de fato, pareceu se importar com você? Perguntou: Como está, meu amigo? Como vai, meu irmão?

Fechamo-nos, cada um em sua bolha de individualismo, incapazes de compartilhar dores, sentimentos, limitações, fragilidades. Presos em nosso próprio mundo e impossibilitados,seja pela vaidade ou pela falta de coragem, de nos abrirmos para conversar, desabafar, chorar. A exceção são as redes sociais, projetadas para os sorrisos de uma vida (im)perfeita.

Diante de tudo isso, qual é o melhor remédio senão viajar? Mas não basta apenas se deslocar geograficamente e continuar conectado às mesmas redes que nos capturam de surpresa e nos tornam escravos vorazes do seu consumo diário. Como diz um termo cada vez mais comum entre a nova geração, precisamos desopilar. Desacelerar, focar em outras coisas, desligar da rotina, esquecer o trabalho. Sim, o trabalho dignifica, mas o descanso reabilita e cura, para que possamos continuar a jornada. Portanto, viaje. Vá para aqueles lugares que você ama ou arrisque-se no desconhecido. Permita-se viver o inesperado de um agora que não mais voltará.

Descubra cada instante e fotografe, com as lentes da alma, os momentos únicos que não ficarão registrados em qualquer película, senão nas retinas de quem vê. Viva intensamente o imprevisível, o aqui e o agora, cuja lembrança, com o tempo, poderá se esvair… ou permanecerá para sempre gravada como uma memória eterna.

E o que seria mais convidativo para virar essa chave senão as tão esperadas férias? Tome pela mão a esposa, os filhos, os netos. Viaje, viaje, viaje! O tempo voa, a vida passa — e, muitas vezes, sem que a tenhamos vivido de fato.

Então, permita-se desligar-se. Transporte-se para uma dimensão paralela onde você reencontra seu próprio “eu” e se reconecta com tudo aquilo que, ao fim da caminhada, revelará o verdadeiro sentido da existência.

Juiz de Direito da Comarca da Ilha de São Luís. Membro das Academias Ludovicense de Letras, Maranhense de Letras Jurídicas, ALMA – Academia Literária do Maranhão e AMCAL – Academia Matinhense de Ciências, Artes e Letras.

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